Ando por esta estrada de poeira,
na sandália a marca da viagem,
o corpo a ansiedade pela esteira,
nela descanso sonho ou miragem.
Pela estrada o tempo é rastejante,
as arvores parecem assombrações,
e despidas das folhas exorbitante,
esperam pelas chuvas sob clarões.
O casebre incrustado na capoeira,
já se pode avistar branca fumaça.
Fogão a lenha da comida caseira,
sempre aceso para defumar caça.
À frente da casa o santo devoção,
Junto o jarro de barro com flores,
onde cansado ajoelho em oração,
na feliz chegada entoo louvores.
Toninho
25/10/2025
Grato
pela visita.
Parabenizamos nossa querida Maria Luiza
aniversariando na
segunda-feira dia 27.



Adorei caminhar em imaginação, levada pela tua poesia, por essa estradinha empoeirada e a chegada à casa com a chaminé fumegando, sinal que fogão aceso... ADOREI!
ResponderExcluirDeixo aqui tamém parabéns às queridas anivesariantes Maria Luiza, Manuela!
Lindo e bem aproveitado domingo!
abração praiano, chica
Poema fabuloso que muito gostei de ler.
ResponderExcluir.
Votos de Paz e Amor. Feliz domingo..
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Poema: “ És a flor mais bonita da natureza “ .
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Boa tarde de paz, querido amigo Toninho!
ResponderExcluirNossas amigas tão queridas merecem flores e nosso carinho sempre.
Sua poesia é um doce encanto.
Amo minha roça de todo mês.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos fraternos
Belos miminhos 👏
ResponderExcluirUm belo poema e um som lindo!
Boa semana Toninho 😘
Costumes, sabores, me chegam aqui neste seu precioso
ResponderExcluirpoema, amigo Toninho. Pela estrada fora, as sandálias
marcam o caminho percorrido e a chegada é o corolário
de todo o percurso.
Bela voz nessa música que vai de par com as suas palavras.
Abraço.
Olinda
Amei o novo blog, vamos interagir muiiiiiiiiiiito! A poesia ficou arrebatadora de linda! A natureza sempre nos inspira lindamente! Parabéns para nossas amigas e teço mais elogios a esse blog maravilhoso, o layaut lindo, a imagem de capa encantadora, tudo, tudo muito lindo!
ResponderExcluirBeijos!
Que poema bonito, Toninho
ResponderExcluirEle tem o perfume da terra e o som manso das estradas antigas. Cada estrofe carrega um ritmo de saudade e fé, como se o caminhar fosse também uma prece. A imagem do casebre, do fogão a lenha e do santo na porta traz o aconchego das origens essa simplicidade que abraça.
Um poema que cheira a chão molhado, esperança e gratidão. Lindo demais, cheio de alma e verdade.
Beijinho meu amigo querido!
Fernanda